Saiu
pra passear,
Para um
destino desconhecido.
Convidado
por quem sempre o protegeu.
O medo
era grande e a paz não se abrigava.
Fora de
casa, havia esperança do sossego.
Triste,
é que não era um simples passeio.
Era
fuga.
Era
desespero,
Um grito
por ajuda.
Inocente,
embarcou para encontrar
A violência
de se desgarrar da própria história.
O
caminho, tortuoso e líquido, afogou o
Resto de
sua pequena vida.
O menino,
o bebê, repousou sem
Almofadinhas,
cobertor ou seu brinquedinho preferido.
Se deitou
nos braços gelados da areia
Da humanidade
cruel.
Seu
refúgio foi a eternidade.
Vivian
Kosta
05.09.2015