Ao som
dos atabaques sagrados,
Os filhos
ostentam sua vestimenta branca
E suas
coroas dadas por Oxalá,
Pensamento
elevado
O momento
é magico
Que antecede
a abertura daquela porta.
O ogã
mais velho ordena,
Após receber
o olhar da Ialorixá,
Já está
na hora!
Um filho
encontrará seus irmãos
Após a
feitura.
Uma ansiedade
boa se espalha
E o
cantar é mais sonoro
O coral
é lindo
É uma
honra recepcionar
Mais um
ancestral.
Chega a
notícia
“Ele já
está na terra”
A vibração
espiritual
Estremece
o barracão repleto.
A mãe
pequena anuncia,
Kawó kabesilé
E Xangó
surge com passo firme
Imenso,
forte
Intransponível!
A
emoção daquela energia é demais,
Olhos emocionados
não percebem
A lagrima
rolar
É ele,
é ele
Um
grande deus yorubá
Cruzando
seus martelos da justiça
Seu dançar
preenche todo espaço
Kawó,
meu velho!
Minha
carne treme diante daquele ser extremo
Kawó
Kabesilé
E Ele
me rende seu cumprimento Nagô
O Adja
não deixa de ressoar
E entre
os movimentos e gritos do Rei
Yaôs e
abiãs sabem que
A justiça
vai chegar!
Vivian Kosta
01.09.2014
OBS: imagem da internet.
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